O afogamento foi registrado na terça-feira (21/11) logo após às 17 horas, segundo o que foi apurado pela nossa reportagem, o local do fato fica próximo da ponte sobre Rio Guaporé na BR 174 saída para Conquista D’Oeste.

       O menor W.G. de 10 de idade, na companhia de outras duas crianças tinha saído da escola e ao invés de ir para casa, decidiu ir para o Rio para tomar banho numa área de banco de área, mas por não ter experiência com o Guaporé, o menor acabou sendo levando pela correnteza.

       Logo após o fato ter acontecido, o Corpo de Bombeiros foi acionado para atender a ocorrência, iniciando as buscas ainda no final da tarde de terça-feira, as quais foram interrompidas no início da noite de terça. Com isso as buscas foram retomadas na manhã de quarta-feira (22/11) que seguiu sem sucesso por toda a manhã.

       Ainda no período da tarde de quarta, aconteceu um problema com o motor da embarcação da equipe do corpo de bombeiros, o que dificultou ainda mais as buscas, sendo encerrado os trabalhos, ainda sem sucesso.

       Já na manhã de quinta-feira (23/11) contando com a ajuda de voluntários, entres quais, o Bianor Pedro Ferreira que é o Presidente da Comissão Pró-Ecológica Amigos do Rio Guaporé, as buscas foram retomadas com a equipe do corpo de bombeiros percorreu vários quilômetros abaixo do local do afogamento, mas sem conseguir localizar o corpo do menor.

       No início da tarde de quinta (23/11) o pescador Eucinésio Luís, que inclusive é parente da família do menor resolveu ajudar nas buscas, e segundo as informações do voluntário, nas proximidades da localidade conhecida por PRAINHA, na região da Areieira do Adalto, o ele avistou o corpo da criança sobre as águas, preso em uns galhos próximo da margem.

       Segundo o relato do Eucinésio Luís “foi um misto de alívio e de dor, uma vez que a ansiedade das buscas tinha chegado ao fim, quase quarenta horas depois do ocorrido, no entanto, naquele momento tinha acabado qualquer esperança da família, que o menor ainda pudesse estar vivo”.

      Identificado o local, Eucinésio acionou a equipe dos bombeiros, que fez o resgate do corpo do menor até as margens do Guaporé nas proximidades do Terminal Turístico, onde a equipe da Policia Civil e Politec levantaram as informações iniciais, para o registro do boletim de ocorrência.

       Segundo o Capitão Maia da 8ª companhia, foi mais uma fatalidade registrada na aguas dos Guaporé, ele pediu mais atenção dos pais e até mesmo dos adultos que utilizam o Rio para o momento de lazer, e concluiu dizendo que “houve uma grande dedicação da equipe dos Bombeiros, nas buscas do corpo do menor, para garantir a família o direito de prestar as últimas homenagens ao menor W.G.”  

   Ainda no local, a mãe bastante abalada disse que ela ainda tinha esperança de encontrar o filho com vida, já o padrasto do menor aproveitou para deixar um recado aos filhos, que obedeçam os pais, e que o acontecimento com o menor W.G. possa servir de exemplo.